De volta do futuro - Coisas da Infancia

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Quando lembramos da época de infância é impossível não fazer uma comparação imediata com a geração atual. É ai que percebemos como o tempo passa rápido demais e como as coisas mudam drasticamente de geração em geração. Nessas reuniões de família que a tia coruja pega as fotos antigas para matar as saudades e todo mundo fica rindo do cabelo e da moda de 20 anos atrás é quando bate mais fundo o sentimento de nostalgia.


Nesse clima de foto antiga é que falaremos hoje de coisas que marcaram muito a infância de quem viveu nos anos 90, sabendo que muitas dessas coisas também fizeram parte da infância de nossos pais e fazendo a gente perceber mais ainda como as coisas mudam mas algumas delas sempre voltam.

Uma característica disso é o famoso brinquedo que já machucou a mão de muito pirralho por gerações e gerações. Sim, o famoso bate bag. Me diga você se não há brinquedo mais simples no universo, uma cordinha e duas bolinhas que tinham o poder de te divertir por horas, querendo bater seu próprio record de tempo. Eu brinquei, meus pais brincaram e meus tios brincaram muito.

Quando era hora de brincar na rua ou com os primos no quintal, não dava pra ficar sem brincar de pega-pega, esconde-esconde, ajuda-ajuda, polícia e ladrão, pular corda, pular elástico, mãe da rua, mar vermelho (que eu nunca entendi muito bem o nome kkk), cada macaco no seu galho. E sempre na hora de começar não podia faltar a frase épica: COMIGO NÃO MORREU.
Pra tirar time era sempre dedos iguais, pra escolher quem começava também tinha a rodinha "pé de chulé, troca de pé", pra não ficar fora da brincadeira tinha que ser rápido senão... "quem quer brincar de pega-pega põe o dedo aqui, que já vai fechar e não adianta chorar".
É difícil saber onde tudo isso começou, mas eram coisas que a gente sabia existir em todas as partes, inclusive as musicas para pular corda:
"Um homem bateu a minha porta e eu abri... senhoras e senhores põe a mão no chão. Senhoras e senhores pulem num pé só. Senhoras e senhores deem uma rodadinha. E vá pro olho da rua"
ou então... "Salada, saladinha... bem temperadinha, com sal, pimenta, fogo, foguinho"

Nunca fui muito bem nessa parte kkk, então partia para os io-io, que na minha época fizeram muito sucesso com a coca cola. Todo mundo colecionava e queria aprender a dar a volta ao mundo.

O problema é que eu era ainda pior em jogar io io kkk, então eu partia para o Tazo e as bolinhas de gude, que eu conseguia jogar sem problemas. Aliás, naquela época ninguém queria saber de comer o salgadinho, todo mundo só queria ganhar o prêmio que uma época foi tazo, depois foram figurinhas, até que o guaraná surgiu com o caçulinha e vários brindes de pokémon e a coca cola em contra ataque inventou os geloucos.
 
Isso tudo sem contar amoebas, relógios com chiclete dentro e as coisas de comer que faziam a nossa festa. Sacolé, bubbalo, push pop (adorava esse pirulito, além de ter um sabor bom, ainda ascendia a luz haha), batom, pipoca da Emília, maribel, io io de chocolate, polenguinho. Eram infinitas as possibilidades.
Tudo isso muito regado a Xuxa, trem da alegria, É o tchan e mamonas assassinas.

É impossível ter vivido isso e não querer que os nossos filhos tenham a mesma infância feliz, assistindo Dragon ball, Cavaleiros do zodíaco, O fantástico mundo de Bob, O mundo de Beakman, O mundo da lua,

A caverna do dragão, Castelo ra tim bum, As aventuras de babar, Marsupilami, Doug Funni, Pokémon, Pateta e Max, Bananas de Pijamas, A nossa turma, Família Dinossauro, A hora do recreio, Ursinhos carinhosos, Três é demais, Gênio do barulho, X tudo.

Com certeza darei um jeito de conseguir dvds e cds dos melhores programas infantis e musicas da época para passar adiante, e assim a próxima geração possa ter pelo menos a oportunidade de saber o gostinho que foi viver tudo isso.

 Pra finalizar, não podia faltar:

                                    

                               

Saudações 8760.