Fazer a diferença

Se tem uma coisa que nos deixa agoniada é ver o vai e vem das pessoas, todos os dias, com suas rotinas sem graça. Na maioria das vezes fica claro que elas aceitam isso como única opção. Era o que fazíamos todos os dias: Acordar com o despertador, se arrumar, tomar café, correr para não se atrasar, sentar na frente do computador e fazer o dia inteiro a mesma coisa. Com hora para almoçar e as vezes até controle para utilizar o banheiro, caso algum horário não fosse cumprido teria consequências. A sensação de se sentir presa era materializada ao me sentar à janela, vendo o sol ir embora junto com meu dia banal onde eu fazia coisas que não acreditava.

Ainda temos muitas dúvidas e questões a serem esclarecidas em nossas cabeças. Com certeza a que mais nos perturba é não saber o que virá pela frente. Não saber o que fazer para chegar ao objetivo que queremos, mas sabemos que queremos viver a nossa vida e não apenas seguir os passos de outras pessoas. Mesmo que ninguém mais concorde que temos potencial, precisamos continuar acreditando no que temos para oferecer.

Largamos faculdade, cursos e trabalhos que nos deixavam insatisfeitas para correr atrás de mais. Foi preciso certa coragem. Sabemos que é um verdadeiro luxo poder ter pais que mesmo no aperto pagam nossas contas, mas pensamos que vale a pena correr o risco. Podemos sempre começar uma faculdade aos 30,arrumar um emprego regular, ter somente os finais de semana livres para enfim dormimos o sono que merecemos a semana toda, fazendo o que todo mundo acha certo. Se essa for a única saída no futuro vamos encarar sabendo que tentamos tudo que podíamos.

Estamos numa época em que pessoas são consideradas heróis porque mudaram o rumo de suas vidas. Não se conformaram em ser consideradas menos que os outros por não ter um diploma ou não usar terno numa boa empresa. Parece exagero? É assim que muitas pessoas pensam com seus olhos fechados cheios de preconceito. Por que opção é o que não falta, desde camelô à acompanhante de idoso, não existe emprego indigno enquanto ele seja realizado com caráter.

Então, seja como for, faça algo por você mesmo. Não são seus pais, seus filhos, seu chefe, seus funcionários, somente você é capaz de fazer a diferença.

Afinal, como dizia o comercial: algumas coisas o dinheiro não compra, para todas as outras existe...

Perdas: o status para alguns.
Ganhos: uma vida memorável.

Todo mundo é um pouco nerd?

O significado da palavra nerd hoje em dia se perdeu em variações e interpretações. Já cansei de sair na rua e ser chamada de nerd por alguns conhecidos, amigos e até meu próprio irmão. O fato é que eu adoro usar camisetas de bandas, filmes e desenhos, gosto muito de colecionar coisas, livros, mangás. Pra completar o visual eu uso óculos de grau para longe. Como a maioria das pessoas, eu tenho várias paixões e muitas delas podem ser estampadas em camisas.

Ser nerd hoje em dia mais está ligado a um visual do que as paixões de verdade. Notem que eu não tenho camisas do Star Wars kkk, não tenho nenhuma tatuagem dizendo “Ciência é um máximo” e meu QI nem se compara ao do Sheldon do The Big Bang Theory. Não que ser chamada de nerd seja uma coisa ruim, na verdade eu gosto apesar de achar que não mereço o titulo, e essa é mais ou menos a questão.

Eu realmente acho que as coisas que nós gostamos dizem muito sobre quem somos, muito mas não tudo. Isso depende bastante da forma que cada um decide incluir isso na própria vida, trazendo coisas boas ou transformando em coisas ruins. Como Geek que sou, visto a camisa do orgulho nerd por simpatia, por amar Dragon Ball, ter aprendido muito com o Goku e por admirar quem reflete na própria vida ensinamentos que pra outros não significam nada. 

Diário de viagem: passeios legais para se fazer em São Paulo

Mais uma semana da viagem passou e aqui estamos nós de novo para contar o que fizemos. Seguindo com nossa caminhada por São Paulo, nossa próxima parada foi na cidadezinha de Paranapiacaba. Que na verdade mais parece uma vila. Fundada por imigrantes ingleses há mais de 200 anos atrás,  a cidade mantém o clima antigo com construções da época. Todas as casas permanecem no estilo em que foram construídas. Possui uma réplica do famoso Big Ben e uma linha férrea que corta o local. Conta também com um mirante onde é possível observar parte do litoral paulista, já que se encontra na Serra do mar. Um charme de lugar. Nossa ida até la foi um pouco longa mas super acessível. Pegamos o  trem até a estação Rio Grande da Serra, cidade vizinha, e de lá fomos de ônibus até Paranapiacaba.

Outro passeio em que também usamos o transporte público foi no Parque Villa Lobos. Foi bem fácil. Descemos na estação Villa Lobos-Jaguaré e depois foi só seguir por uma passarela que já nos deixou dentro do parque. Adoramos a tranquilidade em meio a cidade grande. Uma bela oportunidade de colocar os patins para desenferrujar ou tentar aprender a andar com eles haha. Vimos várias famílias e  grupos de amigos caminhando e curtindo o ambiente. Sem falar na entrada gratuita.

Um lugar que também é ótimo para passear e fazer piquenique é o Zoológico. Quem não gosta de ver os animais de pertinho, fazendo suas atividades e até interagindo com o público. Chegar lá foi igualmente fácil usando o metrô e logo após um ônibus que o próprio metrô, em parceria com o zoológico, disponibiliza para levar os visitantes até o parque. Eles saem do terminal metropolitano Jabaquara. Tem inclusive a opção de comprar um bilhete que vale para essa integração por um único preço.

Claro que não podíamos deixar de ir ao Drive in. Quem viu nosso post já sabe que o Sesc está fazendo sessões de cinema no formato todos os últimos finais de semana do mês. Vale reforçar que é uma brilhante ideia. Assistir Pássaros ao ar livre foi sensacional.

E voltamos também ao Cinemark para assistir Grease e Como treinar seu dragão 2, tanto o filme clássico quanto o atual mexem com a gente. Rolou muito choro, risada e cantoria no cinema.

Outra viagem no tempo foi andando de Maria Fumaça. Fizemos o trajeto de Campinas até Jaguariúna, que durou cerca de 3 horas, ida e volta. Durante o percurso passamos por fazendas da época colonial e belas paisagens. Dentro dos vagões tivemos os serviços de um guia que contava sobre a região e os barões do café, uma vendedora de comidas e bebidas e outra que vendia lembranças da viagem. Nos sentimos no expresso indo para Hogwarts. Infelizmente ficamos sabendo que essa delicia de passeio cultural corre risco de acabar por falta de patrocínio. Já que não é financiado pelo governo, depende de apoio particular e o número de colaboradores não é grande. É desanimador ver a falta de incentivo para algo que faz parte da nossa história.

Uma descoberta muito legal que fizemos foram os Jogos Regionais. Um evento que já está na sua 58ª edição  e conta com equipes de várias cidades de São Paulo competindo em diversas modalidades esportivas. Infelizmente não tivemos tempo de acompanhar todos e nosso escolhido foi o vólei masculino, que gostamos bastante. Sentir de perto o ambiente da quadra, ver os jogadores aquecendo, os times reunidos e as partidas foi empolgante. Apesar do publico que compareceu ao ginásio ter sido bem pequeno, nós duas torcemos durante 4 dias seguidos.

E você, já foi em algum desses? Que local de São Paulo recomenda?

Diário de Viagem - Filmes e Datas Comemorativas

Levamos um susto quando vimos a data da última postagem! Parece que abandonamos nosso canto kk. Não foi nada disso, estamos apenas acrescentando mais coisas na nossa lista Antes dos 40.
Nossa objetivo com um pequeno diário de viagem era mostrar alguns lugares bem legais de São Paulo com preços bem acessíveis para todos, mas quando se tem uma data especial não podemos deixar passar em branco.

Pra quem não lembra ou não sabe, logo no começo do mês é comemorado o dia de Santo Antônio. Nós fizemos parte de uma das maiores festas em homenagem ao padroeiro de uma das maiores cidades de São Paulo. A multidão tomou as principais ruas da cidade para acompanhar a procissão com a imagem do santo. Assim que a imagem chegou a catedral teve queima de fogos programada que durou meia hora, lindo de se ver. Após a queima ainda se formou uma pequena feirinha na praça em frente a igreja, onde pudemos jantar alguns doces típicos de uma quermesse.

Quando ficamos sabendo da iniciativa dos Clássicos do Cinemark fomos logo programando nossa agenda para assistir nossos filmes preferidos na telona. O primeiro foi Laranja Mecânica. Nossa intenção era ir na sessão da meia noite e assistir ao filme com a maior tranquilidade possível, mas houve um problema no cinema e tivemos que assistir "A face do mal". Não desistimos tão fácil e mesmo chegando atrasadas na última sessão que o filme seria exibido, conseguimos! Assistir à um dos seus filmes favoritos na telona é inexplicável. Nos sentimos voltando no tempo para viver a época que tanto queríamos fazer parte. Foi como estar nos anos 70, onde as pessoas ainda se escondiam atrás de falso moralismo por ver seios na tela. As sessões ainda vão rolar até o inicio de julho, com um montão de filmes ótimos, é só ver direitinho quais os cinemas que estão exibindo no link do próprio site.

Ainda no começo do mês foi o aniversário da Vih, e estávamos planejando uma festinha com todas as nossas musicas preferidas. Guardamos nossas economias, compramos o que pudemos antecipadamente e organizamos tudo, mas tivemos um imprevisto de saúde e tudo teve que ser alterado. Mesmo assim não deixamos de fazer nada do que queríamos com o pouco que pudemos investir. No ultimo sábado arrumamos tudo e recebemos as poucas pessoas que nos importam vestidas a caráter dos anos 80, pintadas com tinta neon e dançando Y.M.C.A. Compramos todos os enfeites na 25 de março e conseguimos economizar para comprar os comes e bebes.

O mês passou voando e já estamos na ultima semana da viagem da Nany, com muitos planos ainda na agenda. Imagine antes dos 40.

Diário de viagem: Festival da cultura japonesa 2014

A nossa primeira parada foi na famosa capital do cachorro quente: Osasco. Antes de conferir o que eles chamam de ”cachorro quente no prato”, fomos a quinta edição do Festival Japan Matsuri que rolou nos dias 7 e 8 de junho. Como grandes fãs da cultura japonesa não poderíamos perder a oportunidade de ir pela primeira vez num evento que reúne tudo sobre o país. 

O preço da entrada foi superacessível (R$ 5,00), assim como a maioria dos preços dos produtos que eram vendidos por lá. A organização ainda disponibilizou um micro ônibus de ida e volta, saindo de dois pontos do centro de Osasco, para facilitar o transporte do publico até o local do evento gratuitamente. 

Montado sob uma enorme tenda, o evento era divido por varias áreas. A área cultural, que oferecia várias oficinas de mangá, origami e kirigami, shodô e pipa. Isso sem contar as várias exposições de ikebana e bonsai, esse ultimo incluía um especialista que ensinava as técnicas de cultivo.  Tivemos a chance de ver um kirigami de uma centopéia e um dragão gigantes . Colocamos também nossos desejos para as estrelas Vega e Altair na arvore que simbolizava a lenda de Tanabata que conta o amor entre duas estrelas. Saindo da área cultural, vamos direto para a área das crianças.

A alimentação também tinha um lugar reservado com várias barraquinhas que serviam as comidas tradicionais japonesas e também italiana e árabe. Provamos um origuiri por apenas R$ 3,00 e pagamos o maior mico porque não sabíamos pronunciar da forma correta.  

Uma feirinha com diversos stands vendia desde itens de decoração, de estética e de música até acessórios para fãs de desenhos e games.  Garantimos uma pokebola de pelúcia como suvenir.

No palco vimos apresentações artísticas ocidentais, de ninjas  e cantores. O show mais animado ficou por conta do cantor Joe Hirata que divertiu o publico cantando em japonês e português. 

Esperamos que o festival cresça muito e que leve a cultura ainda mais à pessoas de todos os tipos, que foi o que nós mais gostamos de ver. Fomos embora com muita vontade de ficar mas ainda precisávamos provar o cachorro quente que foi uma janta e tanto.

5 fatos sobre o primeiro dia de viagem

Foto tirada com 5 segundos no timer

Junho finalmente chegou! A viagem planejada desde fevereiro virou realidade uhuul!

Desta vez, menos nervosas e muito mais ansiosas para realizar várias coisas. No roteiro várias cidades de São Paulo para visitar, muito mais costumes para descobrir e muitos passeios culturais para fazer.

Logo no primeiro dia vimos que salgadinho e biscoito podem sim, ser a mesma coisa no Rio de Janeiro kkk. Mais uma das diferenças entre paulistas e cariocas que nos diverte muito.

 Fatos do dia:

• ·         Cariocas sentem frio com 17°
• ·         Salgadinho e biscoito podem ser a mesma coisa
• ·         A touca do Pikachu pode te deixar com chifres
• ·         É difícil encontrar um tênis preto nos dias atuais
• ·         Comparar, comprovar e completar te ajuda a comprar uma forma de pizza

Fechando a noite com dois pedaços de pizza caseira extra grandes e muita coca cola. Planejando o que parece ser o mês do cinema para nós com muitas outras atividades bem econômicas. Nossa próxima missão é encontrar um brechó e aproveitar uma quermesse tradicional em uma das grandes cidades de São Paulo.

           

Aceitamos dicas dos seus lugares preferidos para ajudar a preencher ainda mais nosso roteiro.

3 Road Movies para te inspirar a cair na estrada

Na nossa lista de coisas para fazer antes dos 40 vimos que muita gente compartilha conosco o desejo de fazer uma Road Trip inesquecível. Achamos que como nós todo mundo precisa de um incentivo, uma inspiração ou algo que te faça tomar uma atitude o quanto antes a respeito. Com esse pensamento escolhemos 3 Road Movies para te inspirar a cair na estrada.

Começando com o filme que colocou a ideia da Road trip na minha cabeça.



1- Tudo acontece em ElizabethTown

Depois de ser demitido por provocar um grande prejuízo e ser abandonado pela namorada, Drew decide cometer suicídio. Mas prestes a executa-lo acaba recebendo a noticia de que seu pai faleceu em Elizabethtown. Ele volta para sua cidade natal para ajudar a organizar o funeral e acaba conhecendo Claire no voo.

Apesar de Claire ser a força que empurra Drew para frente, é na viagem que ele faz de volta para casa (viagem preparada por ela), que ele consegue deixar tudo para trás e se conectar novamente com seu passado, seu pai, sua família e novos lugares. Aprendendo que tudo tem seu tempo e hora certa.

2 – Thelma e Louise

Um dos Road movies mais clássicos de todos mostra duas mulheres que cansadas de suas vidas monótonas e a opressão que sofriam, decidem pegar a estrada por um fim de semana. Elas acabam se envolvendo em um crime e decidem fugir para o México.

Durante o filme são levantadas muitas questões femininas e o final é um dos melhores já feitos. Escolhi esse clássico pela simples identificação de duas amigas caindo na estrada por sentirem que suas vidas podem ser mais do que apenas aquele conjunto de dias monótonos cheios de trabalho e obrigações de dona-de-casa.

3 – Colegas

Acompanhamos os amigos Stallone, Aninha e Márcio durante a história. Eles fogem de um instituto para portadores a síndrome de Down em busca da realização de seus sonhos individuais inspirados pelos filmes que eram fãs.

O filme nacional bem sensível e inspirador, nos mostra que independente das nossas condições físicas ou financeiras nada deve te impedir de realizar seus sonhos. Só é preciso um pouco de coragem para correr atrás.

Bônus – Road Movie

Pequena Miss Sunshine

Esse é o road movie mais assistido dos anos 2000. Poucas pessoas não conhecem a família mais estranha e problemática de todas, que pega a estrada para levar a pequena Olive à um concurso de beleza. Mesmo com filho mais velho que fez voto de silencio, cunhado suicida e avô viciado em heroína, a família se une durante essa viagem e deixa suas diferenças de lado numa grande aprendizagem.


Agora você não tem mais desculpa. Arrume uma Kombi, guarde dinheiro para gasolina, tenha uma rota ou não tenha destino. Faça sozinho, com uma amiga, com vários amigos ou a família inteira. Faça o que talvez possa ser a melhor viagem da sua vida.