Viajar é preciso

Depois de 8 anos, finalmente aconteceu. Decidi que ia usar o dinheiro que juntei para passar uma semana em São Paulo. Não preciso falar o motivo e nem onde eu ia ficar ne?

Acho que nunca ouvi tanta gente dizendo que era uma loucura. Mas dessa vez não me impediram.  Meu único medo era o avião... primeira vez, algo desconhecido por mim e sozinha. Peguei dicas com alguns parentes e lá fui eu. Depois de enfrentar o friozinho na barriga e penar pra achar a saída... avistei quem procurava.

O que rolou? Abraços, fotos, cachorro quente com purê, cinema, Tubaína, pessoas estranhas na rua, praia, dia de hippie, cidade do interior, uma noite no museu, drive thru, Globo de ouro, correndo na chuva, bolo na nonna, troca de identidade e muita risada, claro.  Foram mais duas viagens dentro de uma, quando eu ia imaginar? Criamos até um roteiro para encontrar tempo suficiente pra tantos acontecimentos.

Com certeza foi a melhor decisão que podia ter tomado. Agora tenho lembranças desses 7 dias que vou guardar pro resto da vida. Senti nas atitudes da Vih e da família dela que eles estavam felizes por eu estar lá e dispostos a fazer da viagem a melhor possível. E estar na companhia de pessoas assim faz cada momento ser especial.

Foi muito bom mas ainda foi pouco tempo. Com os sentimentos tão misturados, não deu pra evitar chorar na despedida (pois é, não aguentei hahaha).

Antes mesmo de vir embora já estávamos planejando o que vamos fazer na próxima vez. E essa segunda parte já está marcada: junho desse ano. Pode colocar água no feijão que eu to chegando hahaha.

Resumindo, sem uma atitude talvez isso nunca fosse acontecer. Quando vi que não ia depender de mais ninguém pra me levar ou pra simplesmente deixar eu ir, que podia fazer por conta própria... foi a primeira coisa que eu fiz. Nossas vidas não iam ficar sem essa parte. Só podemos falar para todos que duvidaram: GET A LIFE!

Antes dos 40... encontrei minha melhor amiga.